segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ao Vago Vargas


Como se pode morar numa cidade na qual faz-se apologia à repressão?!
Em vagas linhas não se pode pensar
Porque Vargas ainda está lá
Como posso suportar viver num lugar em que a ignorância permanece escrachada e debochada com escancarada Rua ao seu favor?!  
Não se pode negar a sutileza deste nome empregado ao centro desta Terra de pequenos.
Escroto e sarcástico abrir esta lata de lixos e falar-se em liberdade.
Onde o amor sob vontade,
É reprimido nas ruas do ex, mas tão presente, Presidente.
Como se pode homenagear um alguém que não respeitou nem se quer o pensamento livre do homem?!
E que torturas a quem só queria o bem, eram silenciadas com a ajuda de covardes.
Como jovens Idealistas podem agüentar esta cicatriz imensa?!
Uma mancha em que se passeia por cima, sem ao menos se preocupar...
Pois o capital ainda está ali pra se gastar.
Pessoas estão lá, prontas pra aceitar mais esta “regalia” irônica da nossa Política “popular”.

sábado, 9 de outubro de 2010

Entre Artes

Entre as Artes,
Nos encontramos.
Entre Artes,
Nos achamos.
Entre as Artes nos perdemos...
De Artes fazemos parte,
Pois na Arte, desmascarar faz parte...
Mostrarmos parte a parte...
Do dito espelho da Arte.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Todo o Eu

Maior parte de minha obra está em você

Os escritos
Os desabafos
As lendas ainda vivas minhas
As histórias e estórias
A pequena, em tão muitos.

Todo meu filme legendado
Todas as minhas músicas faladas
E os meus versos bagunçados.
Minhas lembranças mal resolvidas,
Minhas queixas
Minha gueixa.

Os meus delírios
Os meus vícios
Minhas saudades
Tudo o que me forma
Toda a energia concentrada.
Meu pessimismo,
A minha dor
E os meus gritos.

Frutos já podres,
Sementes que a pouco plantei.
Tudo o que já sonhei,
Eu quem presenciei.
Porque é tudo o que me forma num outrem, agora e talvez depois.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mude-te

Andei pensando como e quanto a nossa simples existência contamina a nossa volta, contamina coisas aparentemente distantes a nós.
O fato de existirmos, de pensarmos e agir como agimos.
Pequenas coisas e falas as quais me refiro com tanta importância, por conta de seu tamanho de aparência tão insignificante e tamanha grandeza real.
Esta percepção chegou num ponto sábio de acreditar que realmente quando “conheça-te a ti mesmos, conhece-te os Deuses e o Universo”. Foi a partir dai que me surgiu o princípio: “Mude-mos a nós mesmos, e assim mudaremos o Mundo”.
As nossas iniciativas, ações, conseguem mover montanhas, alcançarem e modificarem princípios. E dependendo dessas atitudes alcançamos tudo o que nos é projetado.
O nosso Eu tem um poder incrível, basta perceber e agir conforme achamos o certo, pois o que é correto, é relativo, (porque depende do ponto de vista). Assim como o errado.
Você tem o poder em sua mente, você depende dela, de sua vontade e de principalmente, de sua crença em você mesmo, não no que lhe foi dito.
Somos Deuses de nosso próprio mundo.

Desejo muito que modifiquemos a nós de forma que nosso interior alcance a sabedoria, alcance tudo o que acreditamos ser o certo e o melhor. Pois assim, revolucionaremos tudo o que for permitido às nossas mentes.

domingo, 15 de agosto de 2010

Mesmice

Tédio das minúsculas e maiúsculas coisas.
Coisas as quais nos são impostas.
Impostas às nossas vidas!
Entediadas vidas!

Mas serão mesmo nossas?!
Impiedosas, mas conformadas.
Como discos arranhados
Tocando sempre e sempre as mesmas melodias,
Todos os dias.

Enquanto deitados dormimos
E deitados acordamos.
Rá permanece lá,
Parecendo vir de lá pra cá!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Tão Doce quanto Amargo

Tão doce o estalar
Tão amargo o acordar.
Eu já não sei a quem recorrer,
Para qual lado deve-se correr.
Para qual lábio deve-se entregar.
Em qual meio deve-se refugiar.
Em meio à razão.
Em meio à emoção.
Dentre a ajuda.
Dentre o ajuda.
Amar-lhe.
Amar-me.
Salvar-lhe,
Salvar-me!

domingo, 1 de agosto de 2010

Banhados de Música

Banhado de música,
De dúvida.
Uma dose de inspiração,
Outra da falta de razão.

Todo o álcool
Todo tabaco,
Todo mal não permitido.

Quero nossos devaneios
E os malditos anseios.
Quero a canção
E o canção,
Feitos de você, só pra mim!

Quero a musicalidade
Nessa compatibilidade.
Quero até mesmo a seriedade.

E se o sol estiver intenso,
Se na voz o sorriso em meio ao silêncio,
Só nos basta a solidão,
Pois estamos juntos naquelas notas emitidas de seu violão.